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sexta-feira, 27 de março de 2015

APA 2015 - Módulo de Março






O ator deve ser um exímio espectador de sua existência, da vida.
Quando o ator acerta o TOM o personagem aparece. O TOM é a verdade do ator quando encontra dentro de si o personagem. O que é na verdade um ator? É aquele que guardou a maior quantidade possível de infância. O ator é aquele que consegue realizar o sonho impossível. O ator busca pela máscara (personagem) como quem foge de um absurdo realismo e encontra a metáfora do gesto e da voz. E encontra a fábula essencial. 
(Ariane Mnoushkine)




Em março iniciou-se o segundo ano de pesquisa do APA - Ateliê de Pesquisa do Ator, com a presença de Stéphane Brodt (Amok Teatro) e Carlos Simioni (Lume Teatro) que em comunhão compartilham a pedagogia do projeto deste ano.

Sobressaiu o encontro de pares.
A simplicidade mensurou a escolha do fazer.
O desconhecido do aprender foi a tônica do momento.

Vanda Mota do Instituto Silo Cultural, parceiro institucional do APA, participou da abertura do encontro, confirmando o desejo em comum para a continuidade do núcleo de investigação.


Carlos Simioni (Lume) e Stéphane Brodt (Amok)


Carlos Simioni (Lume)

Carlos Simioni (Lume)



Stéphane Brodt (Amok)




Stéphane Brodt (Amok)

Carlos Simioni (Lume)

Stéphane Brodt, Maira Jeannyse (Sesc Paraty) e Carlos Simioni




Vanda Mota - Instituto Silo Cultural 


APA

Stéphane Brodt (Amok)

Carlos Simioni (Lume)




Fotos desta postagem: Marta Viana

Centro Cultural Sesc Paraty, duas companhias teatrais, um coletivo de atrizes





O Centro Cultural Sesc Paraty - CCSP realiza o projeto APA - Ateliê de Pesquisa do Ator, núcleo contínuo de investigação teatral, composto em módulos complementares que propõem ações de treinamento técnico, apoiados na metodologia da pesquisa do ator. O projeto se configura enquanto realização do Sesc, tendo coordenação da assessora técnica em artes cênicas (do CCSP) e em parceria com os grupos teatrais Amok Teatro e Lume Teatro.

Realização:



O CCSP é uma unidade executiva do Sesc Nacional voltada para as artes em todas as suas formas de manifestação, desenvolvendo ações nas linguagens de artes cênicas, cinema, música, artes visuais e literatura. A sede do CCSP localiza-se no Centro Histórico de Paraty o que torna relevante seu principal objetivo: a preservação do patrimônio histórico, arquitetônico, material e imaterial da região. A unidade desenvolve uma intensa agenda programática, contemplando oficinas voltadas para a capacitação de produtores culturais, artistas e público em geral, contribuindo diretamente para a fruição e formação dos mais diversos públicos. 


(https://www.facebook.com/sescparaty?fref=ts)


O projeto:


Em 2015, o APA tem como objetivo norteador a pesquisa com caráter formativo, buscando uma metodologia própria de busca e encontro de atores. O projeto, de caráter estruturante, propõe encontros sistemáticos e mensais voltados para a formação e treinamento técnico dos atores, orientados para a prática da pesquisa. O coletivo, composto por 20 atrizes será orientado em 2015 por Stéphane Brodt (Amok Teatro/ RJ) e Carlos Simioni (Lume Teatro/ Campinas), numa parceria inédita - duas companhias que juntas acumulam 47 anos de pesquisa em artes cênicas no Brasil.


(https://www.facebook.com/groups/apasescparaty/?fref=ts)
(www.atelieator.blogspot.com.br)


Parceria pedagógica:


Amok Teatro

Desde sua fundação em 1998, o grupo tem recebido os mais importantes prêmios de teatro brasileiro e um grande reconhecimento da crítica e do público. O Amok Teatro desenvolve uma intensa atividade pedagógica, com ênfase na formação de atores e mantém em sua sede, a Casa do Amok, projetos de pesquisa, formação e intercâmbio, apoiando o trabalho de grupos e artistas de diferentes segmentos.O trabalho do Amok se caracteriza pela busca de um rigor formal e por uma intensidade que se afirma no corpo do ator, como sendo o lugar em que o teatro acontece. Criação e formação estão estreitamente relacionadas nos trabalhos do Amok. 

(fonte: http://www.amokteatro.com.br)



Lume Teatro 

(Prêmio Shell 2012) 
É um coletivo de pesquisa formado por sete atores-criadores. Ao longo de 30 anos, tornou-se conhecido em mais de 26 países, tendo atravessado 04 continentes, desenvolvendo parcerias especiais com mestres da cena artística mundial. Como núcleo artístico e pedagógico vinculado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Lume Teatro trabalha na elaboração de novas possibilidades expressivas corpóreas e vocais de atuação, redimensionando o teatro enquanto ofício e poética.

(fonte:https://www.facebook.com/lume.teatro/info?tab=page_info) 


Parceria institucional:


Instituto Silo Cultural

O Instituto Silo Cultural é uma instituição sem fins lucrativos criada em 2001 na cidade de Paraty/RJ, por iniciativa do cantor e compositor paratiense Luís Perequê e da bailarina e coreógrafa Vanda Mota . Ambos idealizavam um espaço de valorização da cultura caiçara tradicional, adequado à educação de diferentes hábitos culturais e à livre experimentação de possibilidades e linguagens artísticas alem de intercâmbio cultural. O primeiro marco desse sonho foi a construção do “Silo Cultural Jose Kleber” cujas atividades iniciaram-se em 2002. Os anos que se seguiram a esse período inicial traduz-se num grande esforço diário para manter o funcionamento dessa estrutura e o desenvolvimento de ações, atividades e eventos na área cultural, tanto no espaço do Silo como nas comunidades do município.

(fonte: http://silocultural.blogspot.com.br/)









quarta-feira, 25 de março de 2015

Fotógrafo Walter Firmo registra o APA






Walter Firmo
Foto: Stéphane Brodt

Walter Firmo
Foto: Stéphane Brodt

Walter Firmo
Foto: Stéphane Brodt

Walter Firmo e atrizes do APA
Foto: Jacqueline Hoofendy


Aclamado como um dos mais importantes autores a trabalhar com fotografia colorida no Brasil, e um dos primeiros a valorizar a divulgar a contribuição da cultura negra em seu trabalho, Firmo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1937. Autodidata, começou sua carreira no jornal carioca Última Hora, em 1957, passando a colaborar com o Jornal do Brasil em 1960. Cinco anos mais tarde integrou a equipe inaugural da revista Realidade, que o tornou nacionalmente conhecido. Depois de trabalhar para diversas publicações da Bloch Editores, criou em 1973 a agência Câmara Três, em associação com Sebastião Barbosa e Claus Meyer, mas a deixou no ano seguinte para fotografar para a sucursal da revista Veja no Rio de Janeiro.

Foi diretor do Instituto Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte no período compreendido entre 1986 e 1991. Com a extinção do INFoto no governo Collor, foi reintegrado em 1994, passando a atuar na nova Área de Fotografia da Funarte, pela qual se aposentou em 2007. Publicou os livros: Walter Firmo: Antologia Fotográfica (1989); Nas trilhas de Rosa (1996); Paris: Paradas sobre Imagens (2005); Brasil: Imagens da Terra e do Povo (2009). Ganhador do prêmio Esso de reportagem de 1963, pela série de cinco reportagens "Cem dias na Amazônia de Ninguém", foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia Nikon, conquistando ainda o Prêmio Golfinho de Ouro concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, em 1985.

(fonte: http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/infoto/biografia-de-walter-firmo/)

Em dezembro de 2014 Walter Firmo esteve presente, com sua competência e simpatia, na Ilha do Araújo (Paraty) para registrar a Vivência Caiçara, encontro realizado pelo Centro Cultural Sesc Paraty no último módulo de pesquisa do APA - Ateliê de Pesquisa do Ator.
O encontro aproximou várias comunidades caiçaras, anteriormente pesquisadas pelo APA, celebrando a cultura tradicional e criando interlocução entre Mestres e jovens caiçaras. O intuito de resgatar e fortalecer a cultura dessas comunidades se deu em ações ininterruptas durante dois dias, quando a teatralidade da manifestação tradicional emergiu potente e criadora.


Fotos de Walter Firmo

Grupo Fandango Caiçara de Ubatuba



APA e Grupos Cana Verde, Fandango Caiçara, Balancea na Ciranda 
e Trio Berimbau


Grupos Fandango Caiçara de Ubatuba e Grupo Cana Verde de Paraty





Grupos Cana Verde (Paraty), Grupo Balancea na Ciranda (Paraty) 
e Grupo Fandango Caiçara (Ubatuba)


Mestre Amélio Vaz



As fotógrafas Jacqueline Hoofendy e Marta Viana com o APA








terça-feira, 24 de março de 2015

2014 - Pesquisa de campo






Pesquisa de campo: cultura das comunidades caiçaras

Apoiado na teatralidade e na perspectiva antropológica, o APA propôs ações de pesquisa de campo, coletando 
dados e vivenciando os modos de vida caiçara em cinco comunidades, com o intuito de oportunizar trocas de
saberes entre mestres para, deste modo, agregar comunidades e fortalecer a identidade cultural.
A pesquisa de campo identificou pontos que legitimam a cultura caiçara: oralidade latente com ênfase à 
improvisação, formação de clãs familiares, visão de agrupamento social, ritos religiosos, populares cotidianos 
como fontes de criação.


Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

Mário Gato, rabequeiro e luthier - Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

Encontro de Mestres: Jorge e Amélio
Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt

O APA oportunizou intercâmbios entre comunidades, mestres e saberes, criando ações de fomento para o fortalecimento e valorização da identidade caiçara. No período de março a julho de 2014 o APA esteve presente em comunidades tradicionais, visando o estreitamento e a potencialização das produções locais. 


Mestre Almir Tã - Ilha do Araújo
Foto: Stéphane Brodt

Mestre Almir Tã - Ilha do Araújo
Foto: Stéphane Brodt

Comunidade caiçara da Ilha do Araújo
Foto: Stéphane Brodt


Comunidade caiçara da Ilha do Araújo
Foto: Stéphane Brodt


Canoa caiçara
Foto: Stéphane Brodt

Pescador - Ilha do Araújo
Foto Stéphane Brodt



O território para o caiçara é o nascedouro de suas expressões e manifestações culturais, é o que gera 
pertencimento e afirma sua memória. 
Não sendo reconhecido como uma etnia, o caiçara é uma tradição que emerge e constitui-se na miscigenação 
entre índios, negros e europeus, o que o torna assertivo e plural em seus saberes. 

Pesquisa de campo em Tarituba
Foto: Stéphane Brodt

Pesquisa de campo em Tarituba
Foto: Stéphane Brodt

Pesquisa de campo em Tarituba
Stéphane Brodt com o Mestre Pardinho
Foto: Maira Jeannyse


Robson Possidônio (Trindade) e Almir Tã (Ilha do Araújo)
Foto: Marta Viana

Grupo de ciranda Cana Verde (Paraty)
Foto: Marta Viana

Após a pesquisa de campo, in loco, o APA aprendeu com os Mestres dez cirandas que haviam desaparecido enquanto manifestação popular na comunidade. A ideia é agenciar o aprendizado para a nova geração, resgatando a identidade caiçara. Os encontros aproximaram os Mestres com o grupo Balancea da Ciranda, de jovens cirandeiros de Paraty.

Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana

Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana

Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana

Aprendizado das cirandas com Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana


Encontro e troca de saberes entre mestres - agosto de 2014

Mestre Pardinho - Tarituba
Foto: Marta Viana

Mestre Pardinho
Foto: Marta Viana

APA com mestres
Foto: Marta Viana


Mestre Amélio e Stéphane Brodt
Foto: Marta Viana


Mestre Robson Possidônio - Trindade
Foto: Marta Viana